Careca com a bola, libertadores 1979Um dos mais ilustres moradores da cidade de Campinas, foi o responsável pelo nome da equipe campineira que costumava atormentar equipes brasileiras na Copa Libertadores. O nome Guarani é uma homenagem a opera O Guarani, do maestro Carlos Gomes. Naquela época, o maior carrasco das equipes brasileiras no torneio continental era o Bugre. A equipe campineira já disputou 3 vezes a competição máxima do continente. Nos anos de 1979, 1987 e 1988.
A equipe revelou vários jogadores para a seleção brasileira, entre os que mais se destacaram estão Careca, Evair, Amoroso, Luizão e recentemente Elano. Com o sucesso em campeonatos nacionais, o clube começou a desbravar canchas estrangeiras pela América do Sul, fazendo frente a equipes argentinas, paraguaias, chilenas e principalmente brasileiras.
Foram 6 duelos contra equipes brasileiras, com 5 vitórias e apenas um empate por 2 a 2, contra o São Paulo, em 1987, no Morumbi. Sua melhor campanha foi no ano de 1979, quando ficou em 4° lugar, caindo na semi-final diante do Olimpia do Paraguai, futuro campeão daquele ano, batendo o Boca Juniors na final. Neste mesmo ano, o time campineiro ganhou do Palmeiras em pleno Palestra Itália por 4 a 1.
Em duas edições do torneio, o Guarani foi o primeiro colocado em seu grupo, levando as decisões para o estádio Brinco de Ouro da Princesa. Em 1988, o Sport Recife, que disputa a Libertadores pela segunda vez este ano, sentiu a força da equipe campineira dentro do próprio alçapão da Ilha do Retiro. A equipe pernambucana perdeu por 1 a 0, deixando a competição ainda na primeira fase.
O torcedor bugrino espera a volta de dias melhores para o lado da avenida Princesa d´Oeste. O clube vive um dilema. Vender o estádio para pagar as dívidas trabalhistas ou arcar com os passivos e montar equipes fracas, com jogadores sem expressão? Esta semana será decidido o futuro da equipe no campeonato paulista. O time alvi-verde precisa de um verdadeiro milagre para escapar de mais um rebaixamento em sua história recente.
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