Oscar Cordoba foi um goleiro colombiano que fez sucesso no futebol argentino Goleiro com atitude, começou sua carreira em um modesto clube chamado Selecion Valle. Logo foi chamado para as seleções de base da Colombia e despertou interesse do Atlético Nacional de Medellin.

Após jogar por várias equipes colombiana, despertou para o cenário sulamericano no ano de 1996 defedendo o gol do América de Cali, vice-campeão da Copa Libertadores da América daquele ano. No ano seguinte ,se transferiu para o Boca Junior, onde chegou ao auge de sua carreira. Defendendo o arco da equipe portenha, Cordoba conquistou enumeros títulos nacionais e internacionais, destaque para o bi-campeonato da Copa Libertadores em 2000 e 2001, sendo campeão mundial em 2000, quando o Boca Juniors bateu o Real Madrid na grande final.

No ano de 2001, foi eleito pela IFFHS, o segundo melhor goleiro do mundo, perdendo somente para Oliver Kahn, mas superando grandes goleiros como Buffon e Barthez. Após sua passagem pelo Boca Juniors, o jogador rodou pela Europa em equipes da Italia e Turquia, até etornar a Colombia.

Na seleção colombiana, Cordoba conquistou o título da Copa América em 2001. O jogador também fez parte do grupo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, quando a seleção do seu país ganhou da Argentina, pela última rodada das eliminatórias, em pleno Monumental de Nunhes, por 5 a 0, obrigando a seleção argentina a disputar a repescagem para obter uma vaga para o mundial. O goleiro disputou duas Copas do Mundo, 1994 e 1998, nas duas a Colombia caiu ainda na primeira fase.

Hoje, com 39 anos, após anunciar sua aposentadoria 2 anos atrás, o goleiro voltou a atrás na decisão e defende da meta do Millionarios da Colombia. O jogador resolveu voltar ao time, para apagar uma má impressão deixada no clube antes de sair para o futebol argentino.

Chilavert foi conhecido como um goleiro emblemático, polêmico, que marcou história tanto no futebol argentino, paraguaio como mundial. Por muitos anos foi o maior goleiro artilheiro do mundo, perdendo seu posto em Agosto de 2006, quando foi superado por Rogério Ceni.

Chilavert começou a carreira no Deportivo Luquenho. Também teve uma curta passagem pelo Guarani do Paraguai, onde conquistou o campeonato nacional em 1984. Posteriormente foi para o San Lorenzo, até se destacar e conseguir uma transação para o Real Zaragoza. Sua carreira deslanchou quando voltou para o futebol argentino, defendendo o gol do Vélez Sarsfield, onde conquistou o torneio clausura 92-93 e também a Copa Libertadores e Mundial de 1994. A partir deste título, sua carreira foi repleta de conquistas até 1998, conquistando torneios nacionais e copas sulamericanas.

Em 1999, Chilavert entrou para a história ao fazer 3 gols em uma mesma partida, contra o Ferro Carril, quando seu clube goleou por 6 a 1. Durante toda a carreira o goleiro-artilheiro fez 62 gols, sendo 41 em cobrança de pênaltis. Ainda nas conquistas pessoas, Chilavert foi eleito, pela IFFHS, 3 vezes o melhor goleiro do mundo, nos anos de 1995, 1997 e 1998.

Na seleção paraguaia foram 8 gols em 74 partida. Disputou duas copas do mundo, em 1998 e 2002, onde a seleção de seu país não conseguiu passar das oitavas de finais, caindo frente a França e Alemanha respectivamente.

Sua carreira também foi marcada por polêmicas, principalmente com jogadores brasileiros. O goleiro chegou a cuspir no rosto do lateral Roberto Carlos ao final de uma partida das eliminatórias para a Copa de 2002. Sua opinião sobre o goleiro Rogério Ceni também já ganhou destaque na imprensa. Ele se auto-denonima o maior goleiro artilheiro do mundo, uma vez que alega que Rogério Ceni jogou mais partidas por um time de ponta, com isso o paraguaio perdeu chances de bater faltas e pênaltis jogando por times menores. Outro ponto que o ex-jogador destaca sempre que possível, é que fez gols pela seleção de seu país, fato que Rogério Ceni ainda não conseguiu.

Neste artigo trataremos de um dos melhores goleiros da história do futebol sulamericano. Ubaldo Fillol teve vários apelidos como Super-Homem, Homem Biônico, Monstro Verde, mas ao final de sua carreira, ficou conhecido como Pato, ou apenas Fillol.

Goleiro com muito reflexo e boa reposição de bola, começou a carreira pelo pequeno Quilmes, em 1969. Após 3 anos já se destacava defendendo a meta do Racing, um dos grandes times daquela época. No time de Alvellaneda, se destacou defendendo 6 pênaltis em uma única temporada, recorde argentino.

No River Plate ganhou 3 campeonatos argentinos, garantindo destaque continental e uma vaga na seleção. Disputou 3 mundiais, mas foi na Copa do Mundo de 1978 o ápice de sua carreira, onde a Argentina ganhou o mundial, em casa, e ainda foi eleito o melhor goleiro do mundo. Foi sacado das eliminatórias da Copa do Mundo de 1986 no México pelo técnico Carlos Bilardo, que por muitos foi tido como mal agradecido por tudo que o goleiro representou para aquela seleção.

No Brasil, Fillol defendeu o Flamengo de 1983 até 1985, conquistando uma Taça Guanabara em 1984. Teve também uma passagem de 3 temporadas pelo Atlético de Madrid. Retornando ao Racing em 1988 e ganhando a primeira edição da Supercopa Sulamericana, torneio que reunia os campeões da Copa Libertadores.

Fillol parou de jogar aos 41 anos, pelo Vélez Sarsfield. A partida de despedida foi contra o clube que mais visibilidade deu ao jogador, o River Plate. Justo em seu jogo de despedida, um pênalti traçaria o destino final do jogador nos gramados. Pênalti este, mais uma vez defendido por Pato. Após a defesa, o jogo ficou paralisado e os jogadores que estavam em campo deram uma volta olímpica com o arqueiro. Foi quando em todos os meios de comunicação argentino, o elegeram como o melhor goleiro argentino de todos os tempos.

Hoje, o Pato é treinador de goleiros da seleção argentina e desde 2008 existe um troféu para o aqueiro menos vazado na Argentina. O nome do prêmio não poderia ser outro. Premio Ubaldo Matildo Fillol.

Estaremos lançando neste mês de setembro uma série de posts sobre goleiros latinos que fizeram a história recente do futebol. Começamos com um goleiro paraguaio que jogou por diversos times brasileiros na década de 90.

Roberto "Gato" Fernández Bonillo, ou somente Gato Fernandez, começou sua carreira no pequeno River Plate de Assuncion, do Paraguai, mas logo chegou ao Cerro Portenho. O jogador se destacou por sua postura e carisma em campo. Sua qualidade técnica o levou a seleção do seu país. Defendendo a seleção paraguaia, disputou a copa do mundo do México, em 1986, onde defendeu um penalti a favor da seleção local cobrado pelo maior ídolo mexicano naquela época, Hugo Sanches. Garantindo o empate em 1 a 1, resultado que colocou a seleção na segunda fase da competição.

Ao todo foram 78 participações no selecionado. O grande título de Gato Fernandez foi a Copa América de 1979, sendo um dos jogadores mais importantes do torneio, ao lado de Romerito e Cabañas.

No Brasil, o goleiro defendeu vários times, entre eles Flamengo, Internacional e Palmeiras. No time gaúcho foi campeão da Copa do Brasil de 1992. Já no Palmeiras, disputou a Copa Libertadores da América em 1994.

Gato Fernandez encerrou seu ciclo na seleção paraguaia nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990, jogo disputado contra o Equador.

Hoje, o jogador assessora a carreira de seu filho, Roberto Junior Fernandez, goleiro contratado recentemente pelo atual campeão da Libertadores da América, Estudiantes de la Plata.

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