Em 1939, o então Club Deportivo Municipal, como era chamado, começou a ser conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações de jogadores argentinos. Craques vindo da Argentina, com salários elevadíssimos para o padrão local, não assinavam contratos anuais. Porém, o corpo diretivo do Club Deportivo Municipal resolveu começar a pagar os mesmos valores para os jogadores colombianos. Isso fez com que a imprensa esportiva apelidasse o clube como "Los Millonarios".
No ano de 1952, o Real Madrid convidou a equipe para o torneio comemorativo de Bodas de Ouro do clube. A equipe de Bogotá era tida como um dos principais times do continente americano. Naquela época já era o maior ganhador de torneios nacionais. Para surpresa de todos, o Millonarios se consagrou campeão e um jogador desconhecido, chamado Alfredo Di Stefano, fez 2 gols na final contra o poderoso Real Madrid em pleno Santiago Bernabeu. No mesmo ano as duas equipes se enfrentaram mais 2 vezes, com mais duas vitórias da equipe colombiana. No ano de 1953 Di Stefano se transferiu para o Real Madrid, quando formou um dos maiores times do mundo e virou ídolo da equipe merengue.
Em 1954, o Millonarios foi convidado para uma excursão no Brasil como preparativo da seleção brasileira para a copa de 54. A equipe perdeu o primeiro amistoso jogado no Morumbi por 4 x 2 para a seleção verde amarela. Ainda nesta excursão, o time colombiano ganhou do Corinthians por 1 x 0 e do Grêmio por 5 x 1. Para fechar a turnê brasileira, a equipe perdeu novamente para a seleção brasileira por 2 x 0 no Maracanã.
O Club Deportivo los Millonarios não encanta mais sua fanática torcida. Os tempos são outros e os recursos para contratações são praticamente inexistentes. O último título colombiano foi no ano de 1988. O Estádio El Capim em Bogotá, casa do Millonarios, com capacidade para 48.000, sedia também jogos da seleção colombiana nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Carlos Alberto Gamarra Pavón já rodou o mundo defendendo times de diversos países, passando pela Argentina, Brasil, Itália, Espanha e Grécia.
Ano / Campeão / Vice- Campeão
1989 / Nacional (URU) / Racing Club (ARG) / 1-0 e 0-0
1990 / Boca Jrs. (ARG) / Atl. Nacional (COL) / 1-0
1991 / Olimpia (PAR) (*)
1992 / Colo Colo (CHI) / Cruzeiro (BRA) / 0-0 (5-4 p)
1993 / São Paulo (BRA) / Cruzeiro (BRA) / 0-0 e 0-0 (4-2 p)
1994 / São Paulo (BRA) / Botafogo (BRA) / 3-1
1995 / Independiente (ARG) / Velez Sarfield (ARG) / 1-0
1996 / Gremio (BRA) / Independiente (ARG) / 4-1
1997 / Velez Sarsfield (ARG) / River Plate (ARG) / 1-1 (4-2 p)
1999 / Cruzeiro (BRA) / River Plate (ARG) / 2-0 e 3-0
2002 / Olimpia (PAR) / San Lorenzo (ARG) / 2-0
2003 / Cienciano (PER) / Boca Jrs. (ARG) / 1-1 (4-2 p)
2004 / Boca Jrs. (ARG) / Once Caldas (COL) / 3-1 e 1-2
2005 / Boca Jrs. (ARG) / São Paulo (BRA) / 2-1 e 2-2
2006 / Internacional (BRA) / Pachuca (MEX) / 1-2 e 4-0
2007 / Boca Jrs. (ARG) / Arsenal 3-1 e 2-2
* Em 1991 o Olimpia foi campeão sem precisar disputar os dois jogos, por ter ganho a Taça Libertadores e também da Supercopa "João Havelange" de 1990.
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